Quando comecei a tomar um conhecimento mais aprofundado sobre quem foi Mahatma Gandhi e quais foram as suas conquistas, muita coisa se modificou dentro de mim. Alguém que soube utilizar as forças da verdade e da não-violência em sua potencialidade máxima, a ponto de libertar seu país, que soube unir com tanta precisão política e espiritualidade, palavras aparentemente tão opostas.
Para traduzir com maior clareza as armas que foram utilizadas por Gandhi e como fazer uso delas farei uso de um trecho do livro do filósofo Humberto Rohden, em seu livro Mahatma Gandhi:
“Criar e manter uma atitude positiva, sintonizada com as forças cósmicas da verdade, justiça, do amor, da benevolência, da solidariedade é mil vezes mais importante que fazer isto ou aquilo no plano externo dos cálculos humanos.
Não somos nós que fazemos as grande coisas, como pensam os insipientes adeptos do ego, as grandes forças do universo invisível atuam por virtude própria e intrínseca; nós apenas lhes servimos de canais e veículos, pelos quais essas forças possam se manifestar no plano visível.
Existe, porém, uma lei inexorável que diz: o veículo positivo veicula forças positivas e o veículo negativo, forças negativas. Atos de violência são veículos negativos, atos de benevolência são veículos positivos. A maior vantagem e felicidade do homem consiste em manter inalterável fidelidade aos princípios eternos da Constituição cósmica, ou seja, da vontade de Deus. A Verdade, a Justiça, o Amor, a Bondade, a Solidariedade são forças cósmicas, realidades indestrutíveis, a alma do universo.
Podemos escolher o céu da harmonia ou o inferno da desarmonia. Gozo ou sofrimento são apenas modalidades desse cumprimento da lei eterna, essa alternativa é nossa.”
